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As chances de um negócio prosperar sem existência de uma boa gestão financeira são quase nulas. Isso porque o controle de toda a atividade que envolve o capital da empresa é essencial para mantê-la ativa e gerando lucros, bem como para promover a sua expansão.

Para tanto, você precisará analisar as informações presentes nos relatórios financeiros da sua companhia. Eles permitem que você compreenda a real situação da empresa e consiga tomar decisões para ampliar a sua saúde financeira e as chances de você obter sucesso no mercado.

Sem a leitura desses dados, a gestão fica prejudicada. Afinal, você terá maiores dificuldades em encontrar eventuais equívocos no orçamento, bem como não saberá quais medidas adotar para saná-las.

Quer aprender quais são os 4 principais relatórios financeiros que mesmo uma micro ou pequena empresa precisa acompanhar? Prossiga com a leitura deste conteúdo até o final!

1. Balanço patrimonial

O balanço patrimonial é um dos relatórios financeiros mais importantes de uma companhia. Ele revela a evolução das finanças da empresa, além de apontar a relação entre novas aquisições de bens e direitos com o aumento ou diminuição de dívidas.

Muitas empresas elaboram esse relatório anualmente (contemplando os resultados dos últimos 12 meses). Porém, para um acompanhamento mais próximo, há companhias que o fazem a cada trimestre, semestre ou em outra periodicidade que atenda às suas necessidades.

A proposta por trás da elaboração desse documento é trazer maior transparência quanto às finanças da companhia, de modo a aumentar a sua credibilidade no mercado. Entre os principais elementos encontrados em um balanço patrimonial estão:

  • ativos circulantes: esses são os bens ou recursos que podem ser transformados em dinheiro — prazo inferior a 1 ano, a exemplo de produtos em estoque e recebíveis;
  • ativos não circulantes: dizem respeito aos ativos que encontram maior dificuldade em ser convertido em dinheiro — prazo superior a 1 ano, como investimentos de longo prazo;
  • passivos circulantes: envolvem as obrigações financeiras da empresa ao longo do ano, por exemplo: salários, impostos, insumos, pagamento dos fornecedores, entre outros;
  • passivos não circulantes: são relativos às obrigações futuras que ultrapassam o período de 1 ano. Como exemplo estão as dívidas de longo prazo, os empréstimos e financiamentos;
  • patrimônio líquido: traz a diferença entre os ativos e os passivos, revelando a atual situação financeira do negócio.

2. Demonstração de resultados do exercício

A demonstração de resultados do exercício (DRE) figura entre os principais documentos financeiros de uma empresa. Ela é responsável por registrar todas as atividades executadas pela organização, assim como os seus resultados financeiros.

Logo, por meio desse documento, é possível acessar informações como faturamento com vendas, custos operacionais, valores pagos em impostos, lucro líquido e bruto do negócio, entre outros elementos.

Destaca-se que o DRE é um documento de apresentação obrigatória por imposição legal, devendo ser assinado por um profissional habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Os seus dados são utilizados para aferir se o recolhimento de impostos foi feito de forma correta.

Geralmente, sua elaboração é feita junto ao balanço patrimonial e sua solicitação feita por instituições financeiras para avaliação das condições da empresa, antes de autorizar o fornecimento de crédito. A sua análise também é comum entre investidores que desejam investir na empresa.

3. Demonstrativo de fluxo de caixa

Já o demonstrativo de fluxo de caixa (DFC) é um relatório contábil que oferece informações sobre os fluxos de entrada e saída de dinheiro do caixa da organização. Assim como os demais relatórios, ele é feito periodicamente e contempla as informações de um período específico.

O DFC é normalmente usado para entender o quanto de capital a empresa tem disponível em seu caixa ou se ela está endividada. Ele permite que o dono ou gestor da empresa identifique se é preciso mudar estratégias de vendas, fazer promoções, reajustar preços, cobrar clientes, etc.

Além disso, o documento pode contribuir para a realização da prestação de contas em relação aos sócios, credores e investidores. A sua estrutura é feita com base em 3 quesitos:

  • operacionais: aqui estão incluídos os gastos voltados às operações e ao fluxo de produção e de entrega da companhia;
  • investimentos: neste item estão englobados os investimentos realizados e as transações feitas, relacionadas aos ativos não circulantes;
  • financiamentos: entram nesse ponto as dívidas, empréstimos, financiamentos, recursos vindos de terceiros ou de parceiros comerciais.

4. Contas a pagar e a receber

Apesar da simplicidade desse relatório, ter o controle das contas a pagar e a receber é importante para uma empresa. Em geral, ele é um registro de todos os recebíveis, créditos vencidos e a vencer. A partir desse documento, a gestão pode projetar as receitas dos próximos períodos.

Nesse sentido, é possível agir de forma antecipada e organizar o orçamento de modo a evitar surpresas. Isto é, o gestor consegue avaliar se haverá recursos em caixa para custear as operações da companhia e excedente para investir ou financiar o seu crescimento.

Por outro lado, se as projeções indicarem que poderá faltar capital, desde já é possível tomar medidas para aumentar o faturamento e até solicitar crédito. O gestor também poderá usar esses dados para calcular indicadores de performance e medir o nível de endividamento do negócio, por exemplo.

Ou seja, o relatório de contas a pagar e a receber é um documento que pode ser utilizado para fundamentar decisões financeiras e estratégicas na companhia. No mesmo sentido, ele pode servir de instrumento de negociação com credores, instituições financeiras e investidores.

Isso porque eles precisarão entender a capacidade de a empresa gerar receitas e o seu grau de inadimplência antes de fornecer crédito ou investir no negócio. Certamente, uma empresa que consegue manter projeções positivas recorrentes terá mais chances de aproveitar boas oportunidades. 

Neste conteúdo, você conferiu 4 relatórios financeiros importantes para a gestão de uma micro ou pequena empresa. Ao utilizá-los no seu negócio, fica mais fácil tomar decisões, direcionar demandas, planejar o orçamento e revisitar estratégias — aumentando as chances da sua companhia expandir e se consolidar no mercado.

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