Quando falamos em administrar um negócio, o que vem à sua mente?
Colocar em ordem? Coordenar? Saber o que está acontecendo e que rumos a empresa está tomando?
Pois é exatamente isso que acontece quando você administra seu caixa: você entende cada processo, o valor e o caminho que o dinheiro faz dentro do seu negócio.
E por que? Por que quando administra as finanças do seu negócio você consegue entender pontos importantes. Você descobre contas que deve pagar todo mês, valores que deve receber, onde pode reduzir algum gasto e até pontos de melhoria, como setores que estão rendendo e talvez mereçam um investimento.
Mas se eu te perguntar agora o que está acontecendo com seu negócio, qual a área mais gasta ou qual o valor mínimo que você precisa para rodar, você sabe me dizer?
Ou então, sabe me contar quanto custa fazer o seu produto ou prestar o seu serviço? Qual a margem de lucro que você tem sobre isso?
Se a resposta para qualquer dessas perguntas é não, respira fundo e mantenha a calma. Você precisa tomar três atitudes em relação a isso e eu vou te explicar rapidamente cada uma.
- Descubra o valor mínimo que sua empresa precisa para rodar, seus custos fixos;
- Entenda o valor pelo qual comercializa seu produto, seu preço de venda;
- Tenha registradas todas as movimentações financeiras, seu fluxo de caixa.
1. Custos Fixos e qual o valor mínimo para sua empresa existir
Os Custos Fixos são aqueles que a sua empresa tem simplesmente por existir! Eles não dependem da quantidade de produtos ou de serviços comercializados.
Então ao pensar em custos fixos você precisa considerar coisas como impostos, salários dos funcionários, a energia elétrica, a internet, a água, o aluguel do ponto comercial.
Ou seja: gastos que a empresa tem todo mês, apenas por abrir as portas.
Esses custos são o principal dos valores que você precisa ter em mente quando for calcular o preço do seu produto ou serviço. Acontece que na venda daquilo que você produz, você precisa garantir que as contas da sua empresa sejam consideradas, pois são essas contas que você pagará de qualquer forma, vendendo muito ou pouco.
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2. O Preço que meu Cliente vai Pagar
O valor que você cobra dos seus clientes para eles terem seu produto ou contarem com seu serviço é o Preço de Venda. Ele precisa te dar retorno suficiente para manter a empresa rodando com caixa positivo, ou seja: precisa ser o suficiente para pagar os custos fixos e ainda sobrar um dinheirinho em caixa.
Para chegar ao seu preço de venda ideal não tem muito segredo, certo ou errado. O principal é considerar que ele é a principal porta de entrada dos valores do seu negócio, então ele precisa ser calculado com calma e atenção.
Existem diversos métodos que vão desde considerar apenas a concorrência, considerar lucros, a margem de contribuição ou até o Markup.
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Parece complicado? Então deixa eu te explicar a estrutura básica que a formação de preço de venda deve seguir, pois não adianta vender algo para tirar dinheiro do bolso, né?
Antes de mais nada, você deve considerar:
- Os custos fixos que, como já te expliquei acima, são os gastos que sua empresa tem todo mês independente do volume de vendas;
- Os custos variáveis, que são os gastos que sua empresa pode ou não ter a cada mês, dependendo das vendas e outros determinantes como, por exemplo, o gasto na produção do seu produto ou prestando seu serviço, pois ele varia de acordo com a quantidade;
- E o lucro esperado, que é o que “sobrará” depois que você pagar todas as contas – e pode variar dependendo desde o mercado do qual seu negócio faz parte até de quanto você considera o ideal.
O que você precisa ter em mente é: o valor que seu cliente pagar precisa cobrir seus custos, despesas e dar lucro, mas não esqueça de levar em consideração o preço do seu nicho para tornar seu produto ou serviço competitivo com o mercado.
3. As Movimentações do meu Caixa
Sabe quando você está fechando o mês na sua casa e anota quanto gastou com as contas, quanto recebeu de salário ou quanto tem na sua conta corrente?
Ou então quando você quer alguma coisa mais cara e então planeja quanto vai reduzir de gasto em cada mês para conseguir comprar sem sufoco?
Você está organizando um fluxo de caixa.
E se essa organização já é importante para você e para a sua casa, consegue imaginar o peso que tem para a saúde financeira do seu negócio?
Mais do que isso: se pensarmos que em uma empresa acontecem entradas e saídas, contas sendo pagas e diversas outras movimentações todos os dias, já pensou que é bem fácil se perder nesses registros?
Pois bem, essa tarefa não é tão trabalhosa quanto parece, mas exige um pouquinho de dedicação diária. Afinal, se você não tiver o registro de tudo que recebeu ou mesmo do que tem a pagar, uma série de confusões podem comprometer o dinheiro do seu negócio.
Por exemplo, você atrasar um pagamento e ter que pagar juros ou mesmo ficar sem receber de algum cliente sem perceber.
Pensando nisso, dá para perceber que o fluxo de caixa é a principal ferramenta da sua gestão financeira! E organizar ele direitinho pode te ajudar tanto lucrar quanto a não perder dinheiro sem perceber, porque anotando tudo corretamente você consegue prever situações futuras envolvendo o dinheiro da sua empresa.
E para começar a organizar o seu fluxo de caixa você só precisa escolher um período e começar a anotar todas as movimentações. Tendo esses primeiros passos em mente, você já conseguirá entender como está a situação atual do seu negócio, seja ele uma grande empresa ou mesmo um pequeno comércio.
Anotando tudo corretamente, seu fluxo de caixa te mostrará a situação da sua empresa dentro desse período no momento atual e no futuro. Ou seja: ele vai projetar como estará a situação financeira da sua empresa nos próximos meses do período escolhido.
Assim você consegue pensar em que atitudes precisa tomar e garantir um futuro mais saudável e estável para sua empresa.
E agora que você já sabe o que é o fluxo de caixa, veja o passo a passo de como utilizá-lo no seu negócio e como começar a aproveitar dos seus benefícios. É só clicar aqui!