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Resumo do artigo:

Um preço de venda equilibrado é composto por custos, despesas e margem de lucro, garantindo que a venda traga um resultado positivo para o negócio.

É comum em micro e pequenas empresas que a precificação seja realizada de forma simplista, multiplicando o custo do material por 2 ou 3 vezes, por exemplo. No entanto, essa maneira de colocar o preço de venda em seus produtos ou serviços pode resultar em prejuízos para o negócio.

A precificação é um processo mais complexo — o que não significa que seja complicado ou difícil. Na verdade, ele deve ser realizado utilizando critérios mais específicos, que permitam uma análise profunda sobre a lucratividade e o crescimento da empresa.

Quer entender mais sobre esse assunto? Continue a leitura, pois neste artigo você conhecerá os elementos que compõem o preço de venda de um produto ou serviço!

O conceito de preço de venda

Antes de saber os componentes de um preço de venda, é importante entender esse conceito. Na prática, o preço de venda é a quantia cobrada dos seus clientes em troca da mercadoria ou serviço prestado.

Como o objetivo de toda empresa privada é obter ganhos, o preço de venda precisa dar retorno para cobrir os custos e as despesas e ainda gerar lucro. Além disso, ele deve ser o suficiente para manter um fluxo de caixa saudável e a competitividade do negócio no mercado.

A importância de determinar o preço adequado

Como você viu, o preço de venda precisa cobrir todos os gastos de uma empresa e ainda gerar um lucro que permita o crescimento sustentável. Se você determina a quantia a ser cobrada pelo seu bem ou serviço sem considerar todos os fatores envolvidos no negócio, há riscos de ter prejuízos.

Por exemplo, se você coloca um preço abaixo do que permite cobrir todos os gastos, o faturamento, por maior que seja, não será suficiente para manter um fluxo de caixa positivo. Em contrapartida, se você cobrar uma quantia além da média de mercado, poderá perder competitividade e vendas.

Note que, em ambos os casos, a empresa terá desvantagens e o negócio tende a se tornar insustentável. Ou seja, ele não conseguirá se manter por muito tempo. Já com uma precificação adequada, o cenário se torna diferente.

Mas o que seria um preço de venda justo? Esse é o montante que se mantém competitivo com os concorrentes e compatível com o valor que o produto ou serviço oferece, além de garantir o pagamento dos custos e despesas e gerar lucro satisfatório.

Ao garantir esse alinhamento, é possível ter saúde financeira que permita investir no crescimento do negócio. Para empresas que estão em seu começo, a precificação correta ajuda a alcançar o ponto de equilíbrio — que é o momento em que o faturamento paga as despesas e os custos.

Vale saber que, além de precificar corretamente os produtos e serviços, é necessário acompanhar os elementos que compõem o preço de venda. Isso porque eles são indicadores valiosos que permitem identificar e entender problemas e oportunidades na gestão financeira.

A composição do preço de venda de um produto ou serviço 

Agora que você já sabe a importância de fazer uma precificação adequada, é o momento de descobrir quais elementos compõem o preço de venda do seu produto ou serviço. Assim, é possível entender se a sua empresa está no caminho correto em relação ao tema.

Veja a seguir!

Despesas

Embora despesas e custos sejam termos utilizados frequentemente como sinônimos, eles apresentam definições diferentes do ponto de vista contábil. Para começar, vale a pena saber o que são as despesas.

O termo engloba todos os elementos que fazem uma empresa funcionar, mas que não participam diretamente da produção da mercadoria ou da prestação do serviço. Dessa maneira, a sua quantia não se modifica com o volume da produção.

É o caso do aluguel do imóvel, internet, telefone, folha de pagamento do setor administrativo, impostos etc. Embora esses gastos não sejam relacionados diretamente com a produção ou prestação de serviço, eles são essenciais e devem fazer parte dos cálculos de precificação.

Custos

Já os custos são aqueles que se relacionam diretamente com a prestação do serviço ou com a produção de mercadorias. Então eles variam conforme o volume de bens e serviços oferecidos. Por exemplo, matéria-prima, pagamento de colaboradores operacionais, maquinário, entre outros.

Desse modo, os custos podem aumentar ou diminuir no decorrer do ano, à medida da variação dos resultados de uma empresa. Para melhor compreensão desse cenário, considere uma fábrica de chocolates.

Ao longo do ano, ela é composta por 10 funcionários na operação, que moldam e embalam as guloseimas. Em janeiro, prevendo a Páscoa, a produção deve ser intensificada. Afinal, a demanda por chocolates aumenta nessa época e a empresa deve aproveitar a oportunidade. 

Para isso, é necessário ampliar a grade de colaboradores, pois a habitual é insuficiente para produzir e embalar o volume adicional. Além disso, a empresa compra embalagens temáticas de Páscoa e moldes em formatos diferentes, como ovos e coelhos. 

Ou seja, há um aumento nos custos por conta da maior demanda gerada pelo período — enquanto as despesas são mais estáveis. Sabendo o que são as despesas e o que são os custos, é importante entender que os dois elementos somados formam o preço de custo.

Lucro

O lucro se refere aos ganhos que a empresa alcança. Para encontrar o lucro bruto — também chamado de margem de contribuição —, apenas os custos são descontados. Já para identificar o lucro líquido, é preciso considerar o faturamento e deduzir todos os gastos (custos e despesas).

No processo de precificação, é essencial definir uma margem de lucro. Ela é a porcentagem que será adicionada ao preço de custo para obter o preço de venda. Para isso, você deve considerar diversos fatores. 

O primeiro deles é a concorrência. Afinal, é interessante que o seu preço não seja tão discrepante do concorrente direto — aquele que oferece produto ou serviço com qualidade semelhante para o público. 

Em contrapartida, é preciso levar em conta os diferenciais da sua mercadoria ou serviço e o valor que eles agregam no dia a dia do cliente. Isso significa que você precisa converter os benefícios que o cliente ganha ao adquirir seu produto ou serviço em uma quantia para ser aplicada na precificação.

Dessa maneira, será mais fácil garantir que o lucro obtido seja suficiente para permitir o crescimento da companhia e trazer benefícios para os gestores. 

Neste conteúdo, você conheceu os principais elementos que compõem o preço de venda de um serviço ou produto. Assim, é possível estabelecer um olhar mais analítico sobre a precificação, entendendo o que gera lucro e o que pode ser dispensável em uma empresa.

Você se interessou em saber como calcular os preços praticados no seu empreendimento? Aproveite e entenda como cobrar pelos seus produtos ou serviços!

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